Informações Gerais:
    

 

Fauna:
      O Marrocos divide se em quatro zonas faunísticas a saariana onde existem répteis e roedores alem de fenecos e gazelas. A faixa oriental onde predominam as gazelas e os chacais a atlântica em que ocorrem umas misturas mediterrâneas, tropicais e européias. A zona montanhosa que é habitada por carneiros selvagens e algumas poucas panteras. Camelos e  cavalos foram introduzidos no pais nos primórdios da historia. Os leões e elefantes no passado representados na fauna desapareceram a muito tempo.

 

 

Economia:
INDÚSTRIA E MINERAÇAO:

    Os maiores parques industriais são Casablanca e Mohammedia onde se concentra a produção açucareira metalúrgica têxtil fumaceira alimentícia petrolífera.
    Mas outros centros tem se desenvolvido kenira dispõe de indústria de papel e têxtil e sindicassem tem refinaria de petróleo. O mais importante recurso mineral de Marrocos são as jazidas de fosfato de Khouribga e Youssouufia o país dispõe ainda de depósitos de ferro, zinco, chumbo, combato, e manganês.

 

 

Comercio:
    O Marrocos é o maior exportador mundial de fosfato cujos principais compradores a frança a rep. fed. da Alemanha e Itália. Importa também, sobretudo alimentos, petróleo e produtos manufaturados.

 

 

População:
    Os povos nativos são de origem berbere. As raças mediterrâneas e semitas adquiriram varias pigmentações através de miscigenação com negros africanos. O árabe é o idioma principal e o mais falado no país, mas o berbere é difundido, sobretudo no grande e no médio atlas enquanto o Frances e o espanhol são línguas subsidiarias. As maiorias dos marroquinos são mulçumanos sunitas do rito Malequita. Os católicos e os judeus continuam minorias. As principais cidades alem da capital são Casablanca e Markech.

 

 

Governo e administração:
    O Marrocos é uma monarquia constitucional na qual o executivo cabe ao rei que nomeia o primeiro ministro e o gabinete. Os legislativos compõem se de uma só câmara de240 membros dos quais 150 são eleitos indiretamente por um colégio eleitoral compostos por um conselho municipal membros da câmara de comércio agricultura e sindicatos. O judiciário é exercido por uma suprema corte e pelos tribunais regionais de apelação e de primeira instancia.
    O ensino é compulsório para crianças entre 7 e 13 anos. A educação secundaria iniciada a idade de 12 anos estende se por 7 anos. Em 1987 o país dispunha de seis universidades com um total de 118.471 estudantes e diversas outras instituições para ensino superior. Em 1985 segundo estimativa da UNESCO o índice de analfabetismo entre os adultos era de 66,9%.

 

 

Hidrografia:
    Os principais rios são torrentes abrandados pela infiltração, mas reforçados pela função das neves das montanhas. O mais importante é o oum-er-rbia, seguido do moulouya dadés dra sous bou-regreg e sebou.

 

 

Flora:
    No deserto verifica se o contraste entre áreas escavadas e exuberantes palmeiras. Nas planícies do oeste e no médio Moulouya estende se uma espécie de estepe onde crescem o Esparto e a Artemisia branca. O Marrocos atlântico, sul, e a planicie de tiznit são esparsamente cobertos de arcano e euforbiáceo. Onde dependendo das altitudes ocorrem zimbros carvalhos cedros e gramíneas alpinas.

 

 

Clima:
   O
clima varia com a latitude é do tipo mediterrâneo no norte e do tipo saariano no sul. Mas a influencia do atlântico é mais importante porque os ventos úmidos e a corrente oceânica fria procedem das canárias reduzem as temperaturas na faixa litorânea. O relevo e as altitudes são responsáveis pelo pela presença de neves e pelo aumento das precipitações. No litoral as temperaturas oscilam entre 12c e 24c, enquanto a media anual de chuvas é de 800 mm. No interior as temperaturas variam entre 2c e 21c e a media de precipitações atinge 1.000mm.

 

 

Historia:
    Por volta do sec. XIIac; os fenícios fundaram a cidade de lixus. Mais tarde os cartagineses estabeleceram postos de comercio no litoral marroquino. Apos a derrota de Cartago o Marrocos setentrional fez parte de reinos mouriscos aliados ou vassalos de Roma. Depois de algumas revoltas do berberes o Marrocos foi anexado a Roma passando a integrar uma nova província a amauritanea tingitana. O país foi cristianizado no sec. VII sofreu uma invasão dos vândalos.

 

 

Domínio árabe:
    As batalhas decisivas da conquista árabe do norte da áfrica foram travadas na barbaria entre 647 e 708. E foi a expedição de que transformou o Marrocos em um país mulçumano dependente dos califas omíadas de damasco. Mas no ano 740 em nome do kharijismo uma heresia mulçumana os berberes se rebelaram contra os omíadas e o Marrocos deixou de pertencer ao califado do oriente. Então o país foi dividido em pequenos reinos. Mas só se tornou centro dos acontecimentos quando como resultado reformas religiosas surgiram duas grandes dinastias a dos almorávidas. Os almorávidas descendentes de berberes que conquistaram o saara penetraram no sul do Marrocos e fundaram sua capital o marrekech apossando se de todo o pais e proclamando se defensores do islamismo ortodoxos. Em nome de uma nova religião os almoadas insurgiram uma nova religião contra o asmorávidas arrebatando lhes toda a barbariae a maior parte da Espanha mulçumana. Durante o sec.XII E XIII tribos nômades árabes invadiram Marrocos e foram dominando o império almoada que entrou em colapso apos a vitória da colisão cristã em Las navas de Tolosa na Espanha.
    A dinastia dos marínidas que sucedeu á dos almoadas manteve ate meados do sec XIV. Após o declínio dos saadis subiu ao poder a dinastia dos filalis que governou entre períodos alternados de anarquia e de prestigio dos sultoes.

Intervenção européia:

    Quando os franceses iniciaram a conquista da Argélia, o sultão Mulay prestou ajuda militar a abd-el-kader, a líder da resistência argelina. Em represália a esquadra francesa bombardeou tanger e mogador, o exército marroquino foi derrotado sob o reinado da Espanha que ocupou Tentuán. Interessada em obter o litoral sul do estreito de Gibralde, a Inglaterra passou a apoiar a independência de Marrocos. Mulay el-hassan I, sucessor de Mohamed procurou não oferecer pretexto para a intervenção estrangeira. Diversos acordos que previam a submissão do país foram firmados entre Espanha, Itália e Inglaterra, enquanto a Alemanha também demonstra ter aspirações em Marrocos. Disso resultou a conferência de Algeciras que embora tenha legitimado a preponderância franco-espanhola no país reconheceu a integridade territorial do império marroquino. Entre 1907 e 1911 verificaram-se intervenções militares da França e da Espanha.


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